sábado, 18 de abril de 2015

Reflexões místicas com Joseph Campbell (parte 3)

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Arte de Android Jones


Uma entrevista com Joseph Campbell, por Tom Collins

Originalmente publicada na revista The New Story (1985)

Tradução de Gabriel Fernandes Bonfim; Revisão de Rafael Arrais


« continuando da parte 2


3. A transcendência dos mitos


[Tom] O que o termo “transcendente” significa, na frase de Durkheim, “transparência para o transcendente”?


[Joseph] O significado simples do termo é aquilo que vai além de todos os conceitos e conceituações, ou aquilo que está além de toda conceituação.


[Tom] De onde vem esta experiência?


[Joseph] A sua vida é a sua experiência de energias transcendentes, porque você não sabe de onde sua vida vem, mas você pode experimentá-la. Estamos experimentando estas energias bem aqui, apenas por estarmos sentados nelas, sentindo-as borbulhar.


[Tom] Você está usando o “transcendente” como um outro termo para Deus?


[Joseph] Se você quiser personificar o termo. Brahman é a maneira sânscrita de falar sobre isso. Manitou é a forma dos Algonquin, Orinda a dos Iroquois, Owacan é a dos Sioux.


[Tom] Javé?


[Joseph] Javé é a personificação. Ele é isto que está além da conceituação.


(...)

Acompanhe o resto em Reflexões místicas com Joseph Campbell (parte 3) (1,209 words)




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