Recentemente assisti ao filme Malévola (Maleficent ), da Disney, com Angelina Jolie no papel principal, que se trata de uma releitura de um antigo conto de fadas que também já havia sido transposto ao cinema pela própria Disney há décadas atrás.
A versão mais conhecida do conto é a dos Irmãos Grimm, publicada em 1812, na obra Contos de Grimm, sob o título A Bela Adormecida (Dornröschen). No entanto, como de costume, os Grimm se basearam em mitos ainda mais antigos para compor sua obra, de modo que podemos rastrear sua inspiração até o original La bella addormentata nel bosco (A Bela Adormecida no Bosque), do italiano Giambattista Basile (1566-1632), assim como o La Belle au bois dormant, do francês Charles Perrault (1628-1703), que já na época fazia sua própria releitura do anterior.
Há muitas análises simbólicas sobre os contos originais [1], mas meu objetivo aqui não é me ater ao passado, mas sim celebrar esta releitura atual, fruto da parceria da roteirista Linda Woolverton com o diretor Robert Stromberg. A seguir analisarei o filme com a minha interpretação da sua mitologia ainda presente, e embora os meus comentários tratem de assuntos que vão além da visão superficial da história, é inevitável que eu traga aqui alguns spoilers, de modo que recomendo que vejam ao filme antes de lerem o restante deste artigo…
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Acompanhe o resto em A aurora de Malévola (parte 1) (1,156 words)
© raph for Teoria da Conspiração, 2015. | Permalink | | Add to del.icio.us
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Fonte: A aurora de Malévola (parte 1)»
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