Os primeiros foram Moscou e Pequim. Agora, são Pequim e Tóquio. A China e o Japão acordaram não dar caso do dólar quando se trata de pagamentos recíprocos. Passará pouco tempo e a força antiga da moeda americana, espalhada por todo o mundo, vai cair no abandono, apontam peritos.
A China viu sobrevivências do passado no domínio do dólar nas transações internacionais. Por que razão a segunda economia mundial deve sustentar seu concorrente americano? Em opinião do cientista político americano Michael Klare, diretor do Centro de Estudos sobre a Paz e a Segurança Mundiais, do Hampshire College, Pequim pretende ir ainda mais longe – acabar com a hegemonia da economia americana.
A China e o Japão pretendem trocar ienes japoneses por yuans chineses e vice-versa em mercados de divisas.
Anteriormente, a troca foi feita levando em consideração a cotação das moedas em relação ao dólar. Agora tudo será direto. Como consideram economistas, tal possibilidade irá livrar o Japão e a China das perdas ligadas a oscilações do dólar com que os países deparavam sistematicamente.
Destaque-se que a China começou a preparar-se há muito para passar para os pagamentos com seus parceiros, contornando o dólar. Recentemente, Moscou e Pequim declararam que não querem ver mais a moeda americana em suas transações comerciais. Isso foi acordado entre o banco russo VTB e o Banco Central chinês no quadro de uma visita do presidente da Rússia, Vladimir Putin, à China. Agora, em vez do dólar, a Rússia e a China vão utilizar o rublo e o yuan. O mesmo acordo foi assinado entre Tóquio e Pequim.
Em opinião de analistas, a China nunca se envolverá num assunto que antecipadamente leva à derrota. Pequim calcula suas ações para cem passos para frente. Portanto, os chineses já decidiram em que moeda não vale confiar no futuro… no dólar!
Fonte: Voz da Rússia
Fonte: Força do dólar está passando»
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