Por Gilberto Antônio Silva
O Taoísmo é uma das filosofias que mais marcou o pensamento chinês em todos os tempos. Mas quando se fala sobre essa filosofia, normalmente pensamos em Laozi (Lao-Tzu) e sua obra, o Tao Te Ching, ou então no I Ching, a obra clássica do taoísmo. Poucos se lembram desta figura irreverente e extrovertida, que com seu humor levou a filosofia do Tao a imperadores e intelectuais: Zhuangzi (Chuang-Tsé).
O Homem e a Obra
Pouco se sabe sobre a vida deste grande sábio. As únicas referências históricas são as notas do grande historiador chinês Sima Qian (145-85 a.C.) em sua obra Shiji (Registros do Historiador). Segundo nos chega do distante passado chinês, Zhuangzi nasceu com o nome de Zhuang Zhou, em Meng, e viveu por volta do século IV a.C. tendo sido funcionário público por algum tempo.
Os escritos atribuídos a ele somam 33 capítulos, dos quais apenas os 7 primeiros podem ser endossados com relativa segurança, segundo consenso geral entre os estudiosos. Os demais parecem ter sido acrescentados ao corpo da obra principal séculos depois, embora possuam em muitas passagens os mesmos traços característicos do grande sábio.
Sua escrita se revela em traços cômicos e críticas irônicas, às vezes cruéis, de seus opositores, particularmente os confucionistas. Apegados aos rituais e às regras de moral de Confúcio, eles batiam de frente com a liberdade e a não-ação (Wuwei) pregadas pelo taoísmo defendido por Chuang-Tsé. Suas histórias, às vezes verdadeiras piadas, são partes muito queridas e apreciadas da literatura chinesa, principalmente por intelectuais, visto que muitas vezes sua obra se reveste de uma sutileza ímpar.
Mas vamos dar a palavra ao sábio chinês e deixar que você mesmo julgue.
(...)
Acompanhe o resto em Zhuangzi – O Irreverente (547 words)
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Fonte: Zhuangzi – O Irreverente»
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