Dizem que os alquimistas queriam transformar chumbo em ouro. Há um certo mistério nesta transformação: segundo Lavousier, “na Natureza nada se perde ou se cria, apenas se transforma”; então, poderíamos pensar, como diabos uma substância se torna outra?
Do que, afinal, é feita a Natureza? O que forma a realidade (ou o que conseguimos perceber da realidade)?
Segundo Aristóteles, a realidade nada mais é do que uma relação entre substância e estrutura. Para ele, nada existe que não seja uma combinação entre elas. A substância sem estrutura é o caos (o que, no pensamento grego, equivalia ao “nada” de onde surgiu o mundo); já a estrutura sem substância é mero fantasma do ser… Mas será mesmo?
Normalmente se diz que um espiritualista crê em “espíritos e coisas imateriais”, enquanto que um cientista materialista crê “somente na matéria”. Quando analisamos sob este ponto de vista, fica parecendo que os primeiros creem em coisas etéreas, e que os últimos creem em coisas sólidas. Entranho de pensar: foi exatamente a ciência moderna que minou completamente toda e qualquer ideia de “solidez da matéria”.
Hoje se sabe que num simples aperto de mão, se alguma parte de nossos átomos realmente se chocasse com os átomos de quem cumprimentamos educadamente, teríamos um drástico incidente nuclear do qual certamente não escaparíamos com vida. No fim das contas, somos formados por pequenos pedaços flutuantes de matéria que em realidade estão simplesmente “flutuando por aí”. A única coisa que os mantém juntos é a estrutura determinada pelas leis naturais… Mas, e quanto a substância?
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© raph for Teoria da Conspiração, 2014. | Permalink | | Add to del.icio.us
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Fonte: E não pisquem os olhos!»
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