quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Por que algumas vezes nossos olhos tremem?


Piscar os olhos é essencial para que a lágrima limpe nossa córnea e neutralize microrganismos que poderiam provocar infecções, mas os espasmos das pálpebras (tremedeira nas pálpebras) não tem nada a ver com essa função. Apesar de ser um fato bem comum que aconteça com a maioria das pessoas, tais espasmos são tratados pela medicina como uma doença que tem nome e tudo: blefaroespasmo, que significa, literalmente, “espasmo da pálpebra”.

O blefaroespasmo é causado por uma contração involuntária do músculo orbiculares dos olhos, da mesma forma que acontece com as câimbras em outras partes do corpo. Tal tremedeira é, na verdade, resultado de uma falha na transmissão dos impulsos nervosos que chegam aos músculos ao redor dos olhos. Acredita-se que nos casos mais extremos, seja causado pelo funcionamento anormal dos gânglios basais que são estruturas cerebrais profundas, envolvidas no controle dos movimentos.

As principais causas são cansaço dos olhos, forte emoção, stress, consumo excessivo de cafeína entre outras. Eventualmente, a lubrificação insuficiente dos olhos também pode contribuir para a ocorrência destes tremores. 

Na maioria das vezes, afeta apenas um olho e costuma desaparecer sozinho em menos de um minuto, mas em algumas situações, o blefaroespasmo pode se tornar um caso sério em que a pessoa pisca sem parar, a ponto de não enxergar, resultando em uma “cegueira funcional”, que a incapacita para atividades normais do dia-a-dia, como dirigir, ler, escrever, cozinhar etc. 

Nestes casos mais graves, o problema tem sido considerado um tipo de distonia, ou seja, uma doença primordialmente identificada por espasmos musculares involuntários que produzem movimentos e posturas anormais. Assim como no olho, as distonias podem atingir qualquer parte do corpo e necessita de tratamento.

Mas no conhecimento do dia-a-dia, os espasmos das pálpebras tem sido tratado apenas como o sinal de que alguma coisa boa vai acontecer!

Fontes: [ Diário de Biologia/Saúde.com.br ]
Autor:

Vinicius Delmondes



Artigo:

Data: 19/12/2013

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