A criança que sofria de centenas de ataques por semana está finalmente no caminho para a recuperação - depois que seus pais a tratou com cannabis.
Os médicos informaram para Paige e Matt Figi que sua filha, Charlotte de apenas 6 anos, não sobreviveria por muito tempo, após ter sido diagnosticada com um tipo extremamente raro de epilepsia.
Mas após anos de pesquisa por possíveis curas ou tratamentos, os pais em uma tentativa desesperada, acabaram tomando uma atitude em favor da saúde da filha e começaram a inserir maconha em sua alimentação – mesmo indo contra a toda e qualquer linha de tratamento convencional.
Após alguns meses de ingestão, Charlotte finalmente começou a andar e falar, pela primeira vez. Os médicos ficaram espantados sem entender o que aconteceu e os ataques epiléticos praticamente acabaram.
“Nós tentamos tudo o que era possível e os médicos nos diziam que ela ia morrer. Quando Matt falou sobre essa ideia eu fiquei horrorizada, eu não queria que minha filha tivesse que comer isso”, declara a mãe ao portal DailyMail.
Ela continua: “Nós estávamos desesperados e Matt praticamente me implorou para tentarmos. Nós tínhamos tentado de tudo antes e nada foi eficaz para ajudar nossa filha. Mas, depois de apenas uma dose, ficamos espantados. Eu não podia acreditar no efeito que aquilo tinha causado em Charlotte. Ela era uma garota completamente diferente. Nós nunca pensamos que a maconha ajudaria a dar uma chance de vida para nossa filha”, salientou.
Os ataques começaram quando ela tinha apenas 6 meses de idade. Ela foi diagnosticada com a Síndrome de Dravet – uma forma rara e catastrófica de epilepsia que começa sua manifestação ainda nos primeiros estágios da infância.
Os bebês com esse problema tendem ao desenvolvimento normal, mas o processo começa a sofrer interferência ao completar 2 anos de vida.
Apesar dos avanços científicos, não há nenhuma cura para a síndrome e as opções de tratamento são extremamente limitadas. O uso de drogas antiepilépticas nem sempre apresenta boa resposta. Pouco se sabe sobe o que ocorre com pacientes com a síndrome de Dravet ao longo dos anos.
O pai teve coragem de tal ato após ler um artigo na internet sobre uma criança com o mesmo diagnóstico que havia passado por um tratamento com maconha.
O tratamento também consistia em dar para a criança óleo das folhas de Cannabis sativa em sua língua duas vezes ao dia. Os pais, moradores dos EUA, receberam centenas de ligações de apoio após o caso ter sido relatado na imprensa americana.
Fontes: [Dailymail]
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