quarta-feira, 31 de julho de 2013

O que fazer em caso de contato extraterrestre?

 


    A Busca por Inteligência Extraterrestre (SETI), tem os mesmos objetivos que a Ufologia, embora os meios sejam bem diversos: comprovar a existência de civilizações alienígenas. O projeto se iniciou em 1960, com as primeiras experiências de Frank Drake no Projeto Ozma, e esteve muito longe de ser um esforço sistemático ao longo dessas décadas. Mesmo assim, de acordo com um de seus cientistas, Seth Shostak, o SETI possui em seus arquivos centenas de sinais suspeitos, e o mais conhecido é o Wow Signal, ou Sinal Uau, captado em agosto de 1977 e até hoje inexplicado. O que os cientistas têm debatido, cada vez com mais constância, é outra pergunta: o que fazer a seguir? Um sinal alienígena foi detectado, passou por todos os protocolos de testes, foi confirmado por equipes independentes operando outros radiotelescópios, e sem dúvida é genuíno, ou seja: foi emitido por uma avançada civilização extraterrestre. Como comunicar à sociedade terrestre essa notícia, a mais importante da ciência, e certamente de toda a história humana? Como o mundo irá reagir?

    Com certeza os sentimentos manifestados pelas pessoas serão os mais diversos, entre excitação, fascinação, medo, confusão, descrença e até indiferença. Pode até mesmo chegar ao tão falado pânico, alertam especialistas em psicologia, e vale lembrar da irresponsabilidade de muitos, ao espalhar pela Internet as mais estapafúrdias alegações. Basta lembrar o que alguns mistificadores disseram a respeito da queda do meteoro na Rússia, em fevereiro de 2013, para se ter uma idéia do que indivíduos inescrupulosos podem fazer no caso de uma notícia ainda mais espetacular, como a descoberta de inteligência extraterrestre. O psicologista e membro do SETI Doug Vakoch tem explorado essas questões há tempos, e uniu-se a uma equipe de especialistas para produzir o livro Astrobiology, History and Society, recentemente lançado pela editora Springer. Nele, Vakoch analisa vários aspectos da busca pela vida fora da Terra ao longo da história, enfocando vários momentos em que a questão emergiu para o interesse geral. Ele diz: "Uma das melhores maneiras de nos prepararmos para a descoberta de vida além da Terra é entender como as pessoas lidaram com os alarmes falsos que aconteceram no passado". Um dos exemplos mencionados é o de John Herschel, famoso astrônomo do século XIX que alegou haver descoberto seres inteligentes vivendo na Lua. O caso ficou conhecido como The Great Moon Hoax, ou A Grande Farsa da Lua. Vakoch afirma que esse e outros casos nos ensinam a ser extremamente cautelosos. Outro exemplo é o da descoberta dos pulsares, estrelas muito densas que emitem pulsos de luz extremamente regulares, e que a princípio foram de fato tomados como prova de civilizações alienígenas. O psicólogo, assim, defende a cautela científica, que tanto exaspera setores mais radicais da Ufologia.
Vakoch comenta: "Se detectarmos um sinal de inteligência extraterrestre, deverá aparecer alguma ambiguidade. Provavelmente não será de imediato que tal sinal será reconhecido como tendo sido emitido por uma civilização alienígena. Então, a melhor preparação para a descoberta de vida extraterrestre, seja microbiana ou inteligente, é ser paciente, e aguardar os cientistas analisarem detidamente os dados para que se comprove ser uma detecção real". Evidentemente, confirmado um sinal alienígena autêntico, as especulações a respeito da aparência dos ETs irão começar. Preocupações também emergem quando lembramos das diferenças culturais, e mesmo as tradições religiosas, que podem confrontar-se fortemente com a notícia da descoberta de vida extraterrestre. Outra grande controvérsia é a possibilidade de enviar ou não uma resposta ao sinal alienígena, tema que causa conflitos mesmo entre os membros do SETI e da comunidade científica. E enquanto a astronomia segue descobrindo planetas extrassolares, vários deles considerados habitáveis, a questão quanto a busca por vida e inteligência extraterrestre mais e mais chamará a atenção da sociedade, em um debate preparatório do qual a Ufologia também não pode se furtar em participar.

     O relatório final da comissão cientifica que analisou a profundidade e as conseqüências para a humanidade da presença alienígena na Terra. O Dossiê Cometa é o relatório da entidade homônima francesa – o Comitê Cometa – que analisou as evidências mais marcantes da atuação de ETs em nosso planeta, através de avistamentos e aterrissagens de UFOs que se prolongam há milênios e dos contatos com seus tripulantes. O documento foi entregue ao primeiro ministro francês e a outras autoridades mundiais, com uma séria advertência: devemos estar preparados para grandes transformações em nossa cultura, ciência e religião, pois em pouco tempo os UFOs causarão grande impacto em nossas vidas.

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