quinta-feira, 29 de novembro de 2012

As Naves Cósmicas

O Venerável Mestre Samael Aun Weor, fundador das instituições gnósticas, foi um profundo investigador do fenômeno ufo e um dos primeiros escritores, a nível mundial, a falar abertamente sobre as constantes visitas de seres interplanetários à Terra, utilizando naves cósmicas. Parte desses estudos foi condensada em um livreto intitulado As Naves Cósmicas, lançado em 1964. Eis o interessantíssimo texto:

1. Naves Cósmicas

Foi lá pelo ano de 1950 quando nós falamos, pela primeira vez, sobre os discos Voadores. Naquele ano, afirmamos enfaticamente que tais discos voadores são realmente naves cósmicas tripuladas por habitantes de outros planetas.

Por aquela época, muitos riram de nossas afirmações, mas, hoje, os acontecimentos nos deram a razão. Nos Estados Unidos, existe um departamento científico dedicado unicamente à investigação destas Naves Cósmicas.

A Lei dos Acidentes inclui também a essas naves e várias chocaram ou explodiram violentamente no ar. Os Estados Unidos têm, em seu poder, restos de algumas dessas naves.

Não nos propusemos a demonstrar, neste livreto, a Realidade das Naves Interplanetárias, porque essa realidade está já totalmente demonstrada. Só queremos agora ampliar as informações que, no ano de 1950, demos à humanidade na primeira edição de O Matrimônio Perfeito.

As Naves Cósmicas têm sua história e suas tradições. Realmente, essas Naves foram criadas por Anjos, Arcanjos, Serafins etc. que possuem corpo de carne e osso. Muitas tradições cósmicas mencionam São Venona e seu sistema de Navegação cósmica.
 São Venona é um Anjo com corpo de carne e osso. São Venona nasceu no planeta Soort, onde se dedicou a investigar a Lei da Queda. Eis aqui, querido leitor, a formulação que o próprio São Venona deu sobre esta Lei Cósmica:

“Todas as coisas que existem no mundo caem para o fundo e este, para qualquer parte do Universo. É sua Estabilidade mais próxima e dita Estabilidade é o lugar ou ponto sobre o qual convergem todas as linhas de força provenientes de todas as direções.”


“Os centros de todos os sóis e de todos os Planetas de nosso universo são precisamente esses pontos de estabilidade. Não são a não ser os pontos inferiores daquelas regiões do espaço para as quais tendem definidamente as forças provenientes de todas as direções daquela parte dada do universo. Também se concentra, nestes pontos, o equilíbrio que permite aos sóis e planetas manter sua posição”.

Ao enunciar seu princípio, São Venona disse além que, ao cair as coisas no espaço onde quer que isso aconteça, tendiam a cair por volta de um ou outro sol, por volta de um ou outro planeta, segundo a que sol ou planeta pertencesse aquela parte dada do espaço em que caía o objeto, constituindo cada sol ou planeta nessa esfera determinada a estabilidade a fundo.

São Venona, depois de profundas investigações, soube empregar essa particularidade cósmica para a locomoção de Naves Cósmicas. As naves cósmicas desenhadas por São Venona se apoiaram na Lei da Queda.

O único problema grave foi o das atmosferas planetárias; estas não permitem a queda reta dos objetos no espaço. São Venona conseguiu resolver esse problema facilmente e construiu naves cósmicas maravilhosas.

Não nos propomos, neste pequeno livreto, explicar a fundo todo o mecanismo dessas Naves, porque, além de ser muito complicado, seria cansativo para o leitor. A comissão de inspeção dirigida pelo Arcanjo Adossia abençoou e aprovou os trabalhos de São Venona.

As naves de São Venona se moviam com a força magnética dos Mundos e eram muito velozes. Entretanto, o problema mais grave se apresentava quando as naves se aproximavam de qualquer planeta ou sol do espaço. Necessitava-se, então, de difíceis manobra para evitar uma catástrofe. Poucos eram os homens Anjos que podiam dirigir essas naves.

Era muito difícil dirigir as naves de São Venona e, a cada dia, necessitavam-se mais e mais técnicos para conduzir ditas naves. Entretanto, o sistema de São Venona foi uma revolução técnica em seu tempo e desagrado por completo a outros sistemas.

Depois de muitos anos de atividade cósmica, foi deslocado o sistema de São Venona pelo revolucionário sistema do Arcanjo Hareton. Este Arcanjo é todo um homem no mais completo sentido da palavra e tem corpo de carne e osso como qualquer pessoa.

Os maravilhosos trabalhos do senhor Hareton foram supervisionados por um grande sábio conhecido em todo o cosmos com o nome de Adossia. Este sábio é também um cavalheiro que já adquiriu o grau de Arcanjo.

As naves cósmicas modernas se fundamentam nos trabalhos do Arcanjo Hareton. Todo o Funcionalismo técnico de ditas naves se realiza sobre a base do movimento contínuo.

Este não é um texto de mecânica e nós tampouco somos mecânicos; por isso, nos abstemos de descrever toda a mecânica das naves cósmicas.

Através do espaço cósmico infinito, viajam milhões de naves cósmicas, tão numerosas como as areias do mar. As naves intersistemais são gigantescas e levam, dentro de seu ventre gigantesco, pequenas naves que utilizam para descer aos mundos.

Isto é semelhante aos grandes navios que levam a bordo pequenos botes que se utilizam para passar a terra. Qualquer humanidade amadurecida do cosmos tem pleno direito de receber as naves cósmicas.

Normalmente, os irmãos maiores ajudam aos menores e, quando uma humanidade chega à nossa idade, recebem a visita de outras humanidades planetárias que lhe iniciam nas viagens cósmicas e além de lhes obsequiar algumas dessas Naves, lhes ensinam a construir.

Em épocas da Atlântida, normalmente, aterrissavam nos aeroportos da cidade de Samlios as naves cósmicas. Então, os habitantes de outros planetas visitavam os reis e conviviam com eles em seus palácios.

Quando a humanidade se corrompeu moralmente, as irmãs humanidades de outros planetas deixaram de nos visitar.

Nesta época de bancarrota de todos os valores espirituais, vamos ser novamente ajudados por nossos irmãos de outros mundos. Necessitamos de uma ajuda extra porque estamos fracassados e à beira de um grande cataclismo.

A humanidade terrícola chegou ao MÁXIMO de sua corrupção e se faz urgente o auxílio de nossos irmãos maiores. Já vários habitantes da Terra foram levados de passeio a outros planetas do espaço infinito.

Na República do México, dois homens foram levados a Vênus; um residente em Jalisco e o outro na cidade capital do país. No capítulo seguinte, falaremos deste último.

Sabemos que, no Brasil, existe outro senhor que foi levado a Marte. Não cabe a menor dúvida de que todos poderemos visitar os outros planetas do espaço. Estamos às vésperas de um grande cataclismo cósmico e seremos advertidos antes da grande catástrofe.

As humanidades irmãs de outros planetas tentarão nos salvar e entrarão oficialmente em nossas principais cidades e anunciarão o perigo que nos aguarda. Mas, se continuarmos com as explosões atômicas e os vícios e toda classe de maldades e guerras, a catástrofe será, então, inevitável.

É bom saber que um grupo de lamas tibetanos já tem umas poucas dessas naves cósmicas. Receberam-nas de nossos irmãos de outros planetas e as têm muito bem guardadas em certa paragem secreta do Himalaia.

Pelas ruas de nossas cidades, já andam alguns cidadãos de outros planetas; vestem-se de compatriotas e ninguém os reconhece. Eles estudam nossos idiomas, usos e costumes com o propósito de nos ajudar.

Vamos ser ajudados em grande escala. Necessitamos, com urgência, dessa ajuda porque estamos totalmente fracassados. Muitas naves cósmicas aterrissam agora na selva do Brasil, no sul da Argentina etc. e em alguns outros lugares onde têm aeroportos secretos.

Alguns desses tripulantes cósmicos ficam entre nós. Equivocam-se quem acredita que as humanidades visitantes de outros planetas tentam nos destruir. Equivocam-se quem supõe perversidade em nossos irmãos visitantes.

É claro que têm armas com as quais podem paralisar a homem e a máquinas. É lógico que são invulneráveis porque estão bem armados e protegidos.

Se eles quisessem dominar este mundo, fariam-no em segundos porque têm armas especiais para fazê-lo; também poderiam destruir este planeta, fazê-lo voar em pedaços, mas, realmente, não é isso o que eles querem. Eles não são destrutivos, eles respeitam a vida; eles não são os perversos terrícolas.

Nossos irmãos visitantes só querem nos ajudar e todos os habitantes da Terra devemos nos preparar para recebê-los. Atualmente, vivem, em todas as grandes cidades do Mundo, habitantes de Marte, Vênus, Mercúrio etc.; eles estudam nossos idiomas e costumes com o propósito de nos ajudar.

As naves cósmicas aterrissam em lugares apartados e, às vezes, deixam alguns tripulantes de outros planetas, os quais, vestidos de compatriotas, transitam pelas ruas de Nova York, Paris, Londres etc. sem que ninguém os conheça, pois são muito semelhantes em suas aparências a nós, mesmo que muitos deles sejam muitíssimo mais formosos e perfeitos.

São absurdas as fantasias de muitos autores que imaginam que os habitantes de outros planetas tenham forma distinta do ser humano da Terra. As feições físicas e formas do corpo físico de todos os homens do cosmos são sempre semelhantes.

2. Um Mexicano no Planeta Vênus

Nós conhecemos, aqui no México, D.F., um homem que esteve no planeta Vênus. Coube-nos a alta honra de havê-lo visitado.

Uma noite qualquer de inverno, chegamos às portas de sua casa. Tivemos a sorte de ser recebidos por ele. A família estava vendo a televisão, mas, de forma muito amável, desligaram a televisão e nos deixaram a sós com ele em sua sala.

É um homem muito sincero e bondoso; não é ocultista nem espiritualista nem nada pelo estilo; não se presume de sábio; e, apesar de ter vivido a mais extraordinária aventura cósmica, realmente, não tem nada de orgulho.
                          George Adamski (esq.) com Salvador Villanueva Medina

Não nos propomos, neste simples folheto, narrar em detalhe o que aconteceu a este homem; só queremos falar, em síntese, e isso é tudo. No mês de agosto do ano de 1953, este homem esteve pessoalmente no planeta Vênus. Seu nome é Salvador Villanueva Medina.

O acontecimento sucedeu quando menos o esperava. Conduzia um carro de aluguel com um casal de norte-americanos rumo aos Estados Unidos pelo território mexicano ao longo da estrada de Laredo.

Tinha percorrido 484 quilômetros quando se danificou o carro. Os gringos abandonaram o carro e se foram em busca de um guincho para levar o carro ao povoado mais próximo com o propósito de repará-lo.

Este foi o princípio da aventura. Salvador se meteu debaixo do carro para tentar repará-lo; de repente, escutou passos na areia fina da estrada e alguém lhe perguntou em perfeito espanhol o se que passava com o carro. Salvador guardou silêncio e, ao sair-se fora do lugar ocupado pelo carro, encontrou-se frente a um homem estranhamente vestido que media mais ou menos 1,20 metro.

O corpo de dito homem era de uma perfeição extraordinária; branco como o arminho e cheio de beleza em todo seu conjunto. O que mais chamou a atenção de Salvador foi o estranho uniforme e o misterioso cinturão resplandecente.

O homem levava o cabelo comprido e usava um casco metálico muito especial. Foram realmente poucas as palavras que entre ambos se cruzaram nesse instante. O estranho personagem se despediu cortesmente e logo se meteu entre a montanha.

O mais interessante viria depois quando já Salvador dormia; uns fortes golpes na janela de seu carro o despertaram sobressaltado. Sem pensar muito, Salvador abriu a porta de seu carro e sua surpresa foi maiúscula ao ver outra vez o mesmo personagem acompanhado com outro que tinha o mesmo aspecto e o mesmo traje. Salvador os convidou a entrar em seu carro e logo tratou de lhes ajudar a fechar a portinhola, mas, ao estirar o braço direito sobre eles com dito propósito, sentiu uma corrente elétrica que lhe paralisou momentaneamente o braço.

A conversa no carro foi maravilhosa. Eles manifestaram a Salvador que vinham do Planeta Vênus. Salvador, a princípio, não acreditou e até se indignou acreditando que estes cavalheiros se burlavam dele. Salvador chegou inclusive a afirmar que somente o planeta Terra podia ter habitantes; disse que assim o tinha aprendido pelas afirmações dos sábios da Terra etc.

“Que lhes faz pensar tal coisa? – perguntaram-lhe – Acaso os deficientes meios de que dispõem para seus cálculos? Não lhes parece muita pretensão acreditar que são os únicos seres que povoam o Universo?”
.
Estas palavras já soaram muito estranhas a Salvador e, além disso, a cor desses rostos tão brancos, seus expressivos olhos, sua estranha voz, seus estranhos cascos, seus misteriosos cinturões, etc. lhe fizeram pensar muitíssimo; Já amanhecia e os venusianos, em forma muito amável, convidaram a Salvador para que lhes acompanhasse até o planeta Vênus. Salvador saiu do carro atrás destes misteriosos homens e, certamente, depois de andar por entre a montanha, Salvador se deteve ante a nave majestosa.Esta era uma esfera achatada, majestosa e impotente que se apoiava em três boias que formavam triângulo. Diz salvador que o conjunto era impressionante e que, segundo ele, dava a impressão de ser uma grande fortaleza
.Salvador entrou na nave, fecharam-se as portinholas e esta partiu rumo ao planeta Vênus. Tudo o que viu Salvador em Vênus foi extraordinário. A civilização venusiana é formidável.

Em Vênus, a civilização chegou à cúspide. Ali, não se necessita o dinheiro. Cada cidadão trabalha duas horas diárias e, em troca disso, tem direito a tudo o que o ser humano necessita para a vida: transporte, mantimentos, vestuários, férias, ciência, etc. Tudo é de todos; se alguém necessitar um carro, toma-o, usa-o e, logo, o deixa em seu lugar de estacionamento. Se tiver fome, come em qualquer hotel e nada tem que pagar porque, como está trabalhando, tem direito a tudo. Se precisar se vestir, pede uma roupa em um armazém e não paga nada, porque, como trabalha, tem direito a vestir-se etc. etc. etc.

No planeta Vênus, os carros se movem com energia solar. Os mantimentos principais se tiram do mar. Os pomares estão sobre os terraços das casas e edifícios. Em Vênus, os pescados e as frutas constituem o alimento básico. Em Vênus, não há governo, nem pátrias; todo o planeta é a pátria e só os sábios dirigem e aconselham.

Perguntava eu a Salvador sobre a questão religiosa e a resposta foi que, em Vênus, não existem religiões e que cada cidadão se comporta na rua como se estivesse em um templo. Cada pessoa, em Vênus, considera que este templo está dentro de nós mesmos.

As banquetas ou calçadas das ruas nas cidades de Vênus não estão quietas e sim formadas com bandas metálicas que estão em movimento e economizam esforço aos pedestres. O arroio das ruas, quer dizer, o centro das ruas tem cintas metálicas que recolhem a força do sol com a qual se movem os carros.

Em Vênus, tudo é de todos e toda a família venusiana é uma grande família. Os meninos nascem em salas especiais de maternidade e se educam e crescem em lares coletivos. Quando um menino nasce, é marcado em um pé. Essa marca indica sua origem e faculdades. De acordo com isso, se educa esse menino no lar coletivo. Quando já se é maior de idade, passa a ocupar o posto que lhe corresponda na sociedade.

Nestas condições, a família particular não existe; todos em Vênus são uma só família única. Ali, não há fomes, nem guerra, nem classes sociais. Ali, só reinam a Sabedoria e o Amor.

Salvador Villanueva Medina esteve em Vênus vivendo vários dias. Nesse planeta, encontrou dois franceses residentes; ambos os irmãos gêmeos e veteranos da segunda guerra mundial. Também eles foram transportados a Vênus e logo suplicaram e clamaram aos venusianos para que não os trouxessem de retorno à Terra; ali vivem felizes.

Salvador retornou ao planeta Terra; foi trazido de volta para que fizesse saber aos habitantes da Terra de que esse planeta Vênus é habitado.

Os laboratórios Philips analisaram a terra e as plantas no lugar onde Salvador localizou a nave cósmica e acharam uma desordem molecular e atômica muito estranha. George Adamski, o cientista norte-americano que conheceu uns venusianos no Deserto de Nevada, também ficou em contato com Salvador e ditou sobre este tema uma conferência no Teatro Insurgentes do México, D.F.

Grandes cientistas alemães investigaram o terreno onde Salvador achou a nave cósmica e o resultado de suas investigações foi o mesmo da casa Philips. Um grande cientista veio do palácio dos reis da Inglaterra a investigar o caso e as conclusões são as mesmas dos laboratórios Philips.

Por estes tempos difíceis em que vivemos, seremos ajudados pelos habitantes de outros planetas. É necessário aprender a nos comunicar telepaticamente com eles. Jesus disse: “Peçam e lhes dará. Golpeiem e lhes ouvirá”. Todos podemos visitar outros planetas se soubermos pedir.

Os gnósticos devem desenvolver a telepatia. Os gnósticos devem sair aos campos, aos bosques mais profundos e ali, em paz e profunda meditação, comunicar-se telepaticamente com os venusianos ou com os mercurianos ou Mmarcianos e lhes rogar os levem a Vênus, Marte ou Mercúrio.

Na paz das montanhas, ou na praia solitária, qualquer dia podemos ter quão dita teve Salvador Villanueva Medina. Cada um de nós pode ser levado a Vênus ou a outros mundos. O sistema para nos comunicar com esses Homens Anjos é a telepatia. O Movimento Gnóstico Cristão Universal tem formidáveis sistemas para desenvolver a telepatia.

Quem quiser visitar outros mundos, não deve beber, nem fumar, nem ter vício algum. Nosso Missionário Gnóstico Internacional Joaquín Amortegui foi visitado por uma nave interplanetária em seu retiro do Summum Supremun Sanctuarium.

As ondas do pensamento de qualquer suplicante viajam ao planeta Vênus em poucos segundos e, se formos dignos e merecedores, podemos receber resposta.

Um dia qualquer, na solidão do campo, podemos ter a dita de ver aterrissar uma nave cósmica perto de nós e, então, podem nos levar mercurianos, marcianos etc. São homens verdadeiros com corpo de carne e osso. Homens com alma de Anjo, Homens-Anjos.

3. O Eu Pluralizado

Existe energia livre em seu movimento e energia estancada. O eu é um nó que terá que desatar. O Eu é energia estancada. O Espírito Universal de Vida é energia livre em seu movimento. O Espírito não é o Eu. A Alma não é o Eu. O corpo físico não é o Eu.

É necessário saber que o Eu é o Satã de que nos fala a Bíblia. O Eu é o Arimã dos Persas. O Eu é um molho de lembranças, desejos, paixões, apetências, temores etc. etc. Não há tal eu superior. Realmente, nosso Real Ser está acima de todo Eu. Nosso Real Ser é o Ser e nada mais que isso: o Ser.

A Alma é o Ser, o Espírito é o Ser, mas, o Eu não é Alma nem Espírito. O Eu é o diabo e isso é tudo. O Eu existe em forma pluralizada: com isso, queremos dizer que o Eu é legião de diabos.

Assim como a água se compõe de muitas gotas, assim como a chama tem muitas faíscas, assim também, o Eu se compõe de muitos pequenos eus.

Cada desejo está personificado por um pequeno Eu. Cada apetência está personificada por outro pequeno Eu. Os sete pecados capitais estão personificados por sete EUS; um para cada pecado capital, sete para os sete pecados capitais.

Todos os vícios, paixões e maldades estão personificados por pequenos Eus que, em seu conjunto, constituem o Eu ou Ego que reencarna. O que se reencarna é o Eu: o Eu se reencarna para satisfazer desejos e pagar Carma. O Eu é a origem da Dor, o Eu é a origem de todas nossas maldades.

Quando o Eu se reduz a pó, quão único fica dentro de nós é a Alma. Realmente, a Alma tem natureza de felicidade. A Alma é felicidade. É absolutamente absurdo procurar felicidade. Ela vem quando o Eu morreu. Enquanto existir o Eu pluralizado, não pode haver felicidade.

Existem na vida horas prazenteiras, alegrias, mas, felicidade não existe enquanto o Eu não se dissolver.

Quando o Eu se reduz a pó, podemos nos reencarnar em outros planetas mais avançados para trabalhar em nossa autorrealização. A dissolução do eu traz liberdade verdadeira.

Os venusianos são, verdadeiramente, ditosos porque já aniquilaram o Eu, não têm Eu. Os venusianos não necessitam dinheiro porque não têm ânsias de acumulação; não gostam de nada, não têm cobiça, contentam-se com o pão de cada dia. Semelhante Consciência é própria de seres que já não têm Eu.

Em Vênus não se necessitam autoridades porque não há violência. Só o ué violento. Em Vênus, não se necessita governo porque cada cidadão sabe governar a si mesmo. Quando o Eu for aniquilado, cada cidadão se converte em um governo por si mesmo; então, quem quererá governar?

Em Vênus, não existe a família particular. Todos os venusianos são uma só família; isso só é possível graças a que já eles aniquilaram o horrível eu pluralizado. O Eu é isso que chamamos minha família, minha casa, minhas propriedades, minha luxúria, meus ressentimentos, meus desejos, minhas paixões, minhas lembranças etc. etc. etc.

O Eu continua em nossos descendentes. O Eu é a raça, a nação, minha classe social, meu dinheiro, minha família, minha herança, etc. etc. etc. O Eu é o subconsciente. Quando o Eu se aniquila, o subconsciente se torna consciente.

Precisamos aniquilar o eu para tornar consciente ao subconsciente. Só aniquilando o Eu poderemos tornar consciente ao subconsciente. Quando o subconsciente se torna consciente, o problema do desdobramento ficou resolvido.

Quando o subconsciente torna-se consciente, já não precisamos nos preocupar com o desdobramento porque, enquanto o corpo físico dorme, nós vivemos nos mundos internos absolutamente conscientes.

Hoje em dia, a humanidade é subconsciente em um noventa e sete por cento e consciente tão somente em três por cento. Precisamos ser conscientes em cem por cento. Os habitantes de Vênus são totalmente cem por cento conscientes. A humanidade de Vênus aniquilou o Eu.

Realmente, o EU só se pode aniquilar à base de rigorosa Compreensão Criadora. Precisamos lhe fazer a autodissecação do Eu com o bisturi da autocrítica. Em vez de criticar os outros, devemos criticar a nós mesmos. A vida prática é o espelho onde podemos nos ver de corpo inteiro tal como somos.

Quando a Mente se acha em estado de alerta-percepção, podemos, facilmente, descobrir nossos defeitos em convivência com o próximo porque estes afloram espontaneamente.

A relação com os vizinhos, com os amigos, com nossos colegas de trabalho, com a mulher, com os filhos, com o marido etc. ressalta assombrosamente nossos defeitos e, se estivermos em alerta e vigilantes como o vigia em época de guerra, é apenas lógico que, então, os vejamos tal como são.

Na convivência, existe autodescobrimento quando estamos no estado de alerta-percepção. Todo defeito descoberto deve ser analisado intelectualmente; mas, o intelecto não é tudo; o intelecto é unicamente uma fração da mente.

Precisamos ir mais fundo, precisamos explorar o subconsciente para descobrir as íntimas molas de nossos defeitos. Só através da Meditação muito profunda, podemos, de verdade, explorar o subconsciente.

Quando compreendemos integralmente um defeito, desintegra-se o Eu energético que o personifica. Assim é como vamos morrendo de instante a instante.

Necessitamos da Morte Mística. Necessitamos da Morte Do Eu. Recordemos que cada um de nós leva dentro uma legião de DIABOS. O Eu é uma legião de diabos. Dentro de cada pessoa, existe o corpo de desejos e dentro do corpo de desejos, o eu pluralizado.

O Eu Pluralizado gasta miseravelmente a essência, quer dizer, a matéria prima, a substância da alma. O Eu gasta a preciosa Essência anímica em explosões atômicas de ira, cobiça, luxúria, orgulho, preguiça, gula etc. etc. etc.

Quando o Eu morre, a Essência se acumula convertendo-se em Alma. Necessitamos de que morra o Eu; necessitamos de que só viva, em nós, isso que é Felicidade, isso que chamamos Alma. Quando o Eu morre, o Carma termina e, de fato, ficamos livres.

As ÍNTIMAS contradições de cada pessoa se devem ao Eu Pluralizado. “Vou ler um periódico” diz o EU do centro intelectual; “Eu não quero ler; eu quero montar em bicicleta” diz o EU do Centro do Movimento.

“Quero tal mulher, a amo”, diz o Centro de Emoções; “eu não a quero, eu o que quero é dinheiro” diz o Eu do Centro Mental: “Ao diabo com estas preocupações; vou comer” diz o Eu da digestão… “Quero comer muitíssimo”, diz o Eu da Cobiça.

“JURO ser fiel à Gnosis” diz o Eu Emocional; “ao diabo com a Gnosis”, exclama furioso o Eu Intelectual; “mais vale conseguir dinheiro” diz o Eu da Cobiça; “me filiarei a outra escola melhor que a Gnosis” diz o Eu da Curiosidade.

Assim é como não temos individualidade, não estamos individualizados, somos legião de diabos. Quando o Eu se dissolver, só ficará, dentro de nós, a individualidade quer dizer a Alma individual.

Os venusianos são verdadeiros indivíduos sagrados. Não têm Eu. Os venusianos são, verdadeiramente, Homens Perfeitos. Nós, os terrícolas, somos animais intelectuais, não temos individualidade autêntica.

Muitas pessoas foram vistas jurar fidelidade à Gnosis, jurar ante o Ara e, tempo depois, se metem em outra escola e se declaram inimigos da Gnosis. Isto se deve a que não têm individualidade. O Eu que, em um momento dado, se entusiasmou pela Gnosis é deslocado depois por outro Eu que aborrece a Gnosis.

Ainda o ser humano não pode ter continuidade de propósito porque não tem individualidade, é legião de diabos e cada diabo tem seu próprio critério, ideias, opiniões etc. etc. O ser humano é um ser não acabado. Ainda não possuímos o ser. Só o ser nos dá verdadeira individualidade.

4. Carta Aberta

Muito ilustres senhor presidente dos Estados Unidos da América do Norte e senhor primeiro-ministro da União Soviética:

Dispensamos mencionar seus correspondentes nomes e sobrenomes, pois não sabemos em que ano irá chegar esta carta em suas mãos e, como é apenas lógico, os tempos mudam e não sabemos se, nessa data, ainda vocês estejam ocupando a Primeira Magistratura de seus respectivos países.

O propósito desta carta aberta é lhes informar que, na América Latina, já se obteve a conquista do espaço. É apenas natural que vocês riam céticos diante de semelhante informação, possivelmente considerando-as como insolente.

Nós cumprimos com o dever de lhes aconselhar que não gastem mais dinheiro em foguetes cósmicos; esses dinheiros devem ser mais bem utilizados. Os foguetes cósmicos não servem para nada e são um verdadeiro fracasso.

Atualmente, existe em um lugar secreto da América do Sul dentro do coração profundo da selva, uma sociedade científica com noventa e oito cientistas eminentes provenientes de distintas nações europeias.
 Esta sociedade, seguindo os rastros do grande sábio Guglielmo Marconi, aprendeu a usar com suma maestria a poderosa energia solar.Atualmente, dita sociedade constrói, sob a direção de sábios marcianos, naves interplanetárias maravilhosas com as quais não só estudaram a fundo todos seus territórios, mas, também, além disso, conseguiram viajar à Lua e a Marte.
Não está muito lhes esclarecer que a mencionada sociedade científica tem dinheiro suficiente para continuar seus trabalhos graças ao apoio econômico dos marcianos. Esclareço: não é estranho para nós que arrojeis indignados esta carta, pois vossos orgulhos e cepticismos são muito conhecidos no Planeta Terra.

Entretanto, antes de poucos anos, terão provas concretas sobre nossas afirmações. O combustível líquido que vocês usam para os foguetes cósmicos não serve para a navegação interplanetária.

As naves cósmicas desenhadas pelos marcianos e construídas pelos sábios da citada sociedade científica, sob a direção dos sábios marcianos, estão propulsionadas por energia solar.

Os cientistas da mencionada sociedade são eminentes religiosos e até há um sacerdote entre eles, não importa de qual religião. Estamos absolutamente convencidos de que é absolutamente impossível a conquista do espaço se excluirmos a religiosidade.

Todos os habitantes do Cosmo são profundamente religiosos. Todos sabem muito bem que o Divinal se acha latente e imanente em cada átomo do infinito. Mencionada sociedade científica construiu um grande laboratório subterrâneo no coração da selva.

Dito laboratório tem de tudo o que necessita para a investigação. O contato com os marcianos se obteve a 16 de dezembro do ano de 1955, às 5 da tarde.

Cinco máquinas marcianas voaram a essa hora sobre a selva e uma aterrissou. Quatro pessoas marcianas desceram e, entre elas, o chefe Marciano da expedição. Após, o contato ficou estabelecido e as naves cósmicas de Marte aterrissam normalmente nessa região.

Os noventa e oito cientistas residentes nessa selva profunda do Sul da América convivem normalmente com os marcianos e deles estão aprendendo a ciência da navegação interplanetária.

Mencionados cientistas receberam nas mãos do chefe marciano muito ilustre senhor Tage, uma folha de ouro com a seguinte inscrição:

“Loga (Marte), irmão universal do espaço imenso, rende comemoração e amizade a Dogue (Terra) no desejo veemente de unir os seres todos que vivem em um só espírito, no espírito infinito para glória e paz eternas.

Felicitamos ao chefe marciano, senhor Tage, por seu discurso de três palavras. Estas três palavras são Sundi, Dogue, Loga, que significam: Deus, Terra, Marte. Com este discurso e a folha de ouro, a Aliança entre marcianos e terrícolas ficou selada.

Fazemos chegar também nossas felicitações ao senhor Martinelli pelo formoso e significativo anel agradável ao senhor Tage. Em 12 de outubro do ano de 1956, às 12 horas meridianas, realizou-se, sobre a face da Terra, o acontecimento cósmico mais importante de todos os séculos depois da vinda de Nosso Senhor, o Cristo.”
Narciso Genovese, um dos mais ilustres membros da mencionada sociedade científica, o muito ilustre senhor Narciso Genovese, diz que, a essa hora precisa, saiu a Expedição Colombo rumo ao planeta Marte.Muitíssimo devemos em matéria ao senhor Narciso Genovese sobre a mencionada expedição científica ao planeta Marte. Se lhe chegar esta carta, que receba nossas felicitações..Assim como foram três naves que com Colombo chegaram à América, assim também foram três as naves cósmicas construídas pelos cientistas terrestres sob a direção dos marcianos.Os nomes das três naves cósmicas são Loga, Dogue, Cundi (Marte, Terra, Aliança).
Narciso Genovese

O interior das naves foi adornado com a imagem do Cristo e a viagem foi realizada com pleno êxito. O comboio estava formado por três naves terrestres cósmicas e seis marcianas que cumpriram a missão de escoltar as naves terrestres.

Nove pessoas formaram a tripulação das naves terrestres. Três para cada uma das três naves terrestres. A primeira Etapa do voo cósmico foi a Lua e ficou absolutamente comprovado, até não poder mais, que a Lua é um mundo já morto.

Os expedicionários descansaram na Lua e logo continuaram sua viagem rumo a Marte. Dez naves, mas de origem marciana, se uniram na Lua aos expedicionários. Todos os habitantes da cidade de Tânio, capital do planeta Marte, saíram ao aeroporto para dar as boas-vindas aos habitantes da Terra.

Cinco dias permaneceram os expedicionários no planeta Marte dedicados à observação e ao estudo. Foi muitíssimo o que aprenderam em Marte e, depois de ter retornado vitoriosos, continuaram seus estudos e investigações no coração da selva sul-americana.

Os noventa e oito cientistas europeus dedicados a esta classe de investigações e estudos sob a direção dos Sábios Marcianos querem compartilhar seus conhecimentos com todos os habitantes da Terra. Querem que toda a humanidade participe da navegação interplanetária; mas, a Rússia e os Estados Unidos, com seus experimentos atômicos e suas explosões nucleares, estão nos estorvando, estão impedindo aos membros da augusta sociedade científica que façam a todos os habitantes da Terra partícipes das viagens cósmicas.

As duas grandes guerras mundiais que encheram o mundo de dor e agora a Guerra Fria com todas as possibilidades de que se torne quente e volte a encher o mundo de sangue e destruição são os fatores principais que impedem o intercâmbio cultural com os marcianos e as viagens cósmicas.

Não se necessita de mais foguetes cósmicos; já o contato com os marcianos parece. Agora, o que se necessita para se conseguir participar das viagens cósmicas é a DISSOLUÇÃO DO EU.

Enquanto o Eu existir, não haverá paz; e enquanto não haja paz, as viagens interplanetárias são impossíveis. Nestes precisos momentos em que vivemos, não são foguetes cósmicos o que se necessita, a não ser o estudo do Eu e sua Morte total; assim, e só assim, serão possíveis as viagens a marte.

É impossível levar a Marte assassinos, ladrões, bêbados, glutões, ambiciosos, materialistas, marxistas, inimigos do Eterno, prostitutas etc. etc.

Em Marte, só reina a paz e nem sequer ali se necessitam de governos, nacionalidades, exércitos e polícias. Em Marte não há delinquentes e, se algum nascesse, considerariam-no como doente e levariam a um Sanatório isolado.

Pensem, senhores, no que isto significa. Pensem em um mundo assim; em um mundo onde o Eu já não exista. Imaginem, por um instante, um exército da Terra invadindo Marte. Compreendam o que significa semelhante horror, semelhante barbárie.

O autor desta carta lhes roga, senhores, em nome da Verdade, acabar com as explosões atômicas, terminar a Guerra Fria e iniciar uma época de Religiosidade Universal. Muito em forma especial peço à União Soviética suspender a difusão pública e privada da dialética materialista e intensificar a propaganda em favor da Religião.

Saibam, Senhores, que todos os habitantes do Cosmo rendem culto à Divindade e que a conquista do espaço é impossível sem religiosidade. Por favor, senhores: rogo-lhes, em nome dos habitantes da Terra, que não nos prejudiquem mais com suas guerras, ódio à Divindade, explosões nucleares etc. etc. etc.

Firmada no México aos 29 dias do mês de Abril
Ano 3º de Aquário
Pelo presidente fundador do Movimento Gnóstico,

V.M. Samael Aun Weor

Video – V.M. Samael Aun Weor – A Esfinge the Sphynx


               Fonte Vídeo:

Fonte: http://www.gnosisonline.org/ufognose/naves-cosmicas/


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