terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

A VERDADE SOBRE Mirage F1 se despede da defesa aérea da França, rumo à desativação


Em 13 de junho, a aeronave deixará oficialmente o serviço operacional na Força Aérea Francesa, embora um último voo de despedida esteja programado para a data nacional de 14 de julho



Na última terça-feira, 4 de fevereiro, jatos Mirage F1 do Esquadrão de Reconhecimento 2/33 “Savoie” da Força Aérea Francesa deixaram de cumprir a missão de alerta de defesa aérea e policiamento (chamada de “permanence opérationnelle” – PO na França), na qual vinham operando desdobrados na Base Aeronaval de Lann Bihoué (Lorient). Neste último desdobramento em Lorient, operavam em revezamentos sucessivos dois pilotos e cinco mecânicos do “Savoie”, desde 3 de setembro do ano passado.



As aeronaves foram substituídas por caças Mirage 2000-5 do Esquadrão de Caça 1/2 “Cigognes”, também operando desdobradas em Lorient – vale lembrar que o “Savoie” opera baseado em Mont-de-Marsan, enquanto o esquadrão “Cigognes” está baseado em Luxeuil.


Provavelmente, esta foi a última missão operacional (excetuando-se as surtidas para treinamento e manutenção da proficiência dos pilotos) realizada pelo Mirage F1 na Força Aérea Francesa. Isso porque essas aeronaves, cuja principal atribuição no último esquadrão que as opera na França é o reconhecimento, mas que também cumprem missões de caça e ataque ao solo, já não são mais mandadas para operações no exterior.


A cerimônia oficial de retirada de serviço do Mirage F1 está programada para 13 de junho, na Base Aérea 118 de Mont-de-Marsan. Na França, um último voo desse mítico avião está planejado para o desfile de 14 de julho, data nacional francesa (Queda da Bastilha) no desfile de Champs-Élysées, em Paris. A partir de então, os últimos jatos Mirage F1 da força Aérea Francesa ficarão estocados na Base Aérea 279 de Châteaudun.



FONTE / FOTOS: Força Aérea Francesa (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em francês)

Fonte: Mirage F1 se despede da defesa aérea da França, rumo à desativação»

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