Pastor alemão chamado Capitan fugiu de casa depois da morte do argentino Miguel Guzman em 2006.
A família não sabia onde ele estava, e imaginava que estivesse perambulando pelas ruas. Quando alguns parentes visitaram o túmulo dias depois para as últimas homenagens, ficaram sem palavras quando avistaram o cão, ao lado do túmulo, soluçando como se “chorasse”.
Desde então, o cão raramente deixou o cemitério na cidade de Villa Carlos Paz, na Argentina. Guzman comprou Capitan como um presente para seu filho Damian, quando tinha 13 anos, em 2005.
Em entrevista ao jornal Córdoba, a esposa de Guzman disse: “Temos procurado por ele, mas havia desaparecido. Nós pensamos que ele tinha sido atropelado ou morrido de alguma forma. No domingo seguinte a sua fuga, fomos ao cemitério e Damian reconheceu o seu cachorro de estimação. Capitan veio até nós, latindo e se lamentando, como se estivesse chorando”.
Ela acrescentou algo impressionante: “Nós nunca o levamos ao cemitério, por isso é um mistério como ele conseguiu encontrar o local e especialmente a cova. Voltamos no outro domingo e ele ainda estava lá. Desta vez, ele nos seguiu até em casa e passou pouco tempo com a gente, mas depois voltou ao cemitério antes que caísse a noite. Eu acho que ele não quer sair do lado de Miguel, mesmo após a morte”.
O diretor do cemitério, Hector Baccega, disse ao se lembrar do primeiro dia que viu o cão: “Ele apareceu aqui um dia, por contra própria, e começou a vagar por todo o cemitério, até que ele finalmente encontrou o túmulo de quem considerada seu dono”.
Ele prossegue: “Durante o dia, ele às vezes dá uma caminhada ao redor do cemitério, mas sempre corre de volta para a sepultura. E todos os dias, às seis da tarde em ponto, ele se deita em cima do túmulo e fica lá toda a noite”.
Baccega ainda informou que os funcionários, emocionados com a cena, começaram a alimentar o cão diariamente, além de outros cuidados.
O filho de Guzman disse: "Eu tentei levar Capitan para casa várias vezes, mas ele sempre corria para o cemitério logo depois. Eu acho que ele vai ficar lá até que morra também. Ele simplesmente está cuidado do meu pai”.
Fontes: [ Dailymail/Jornal Ciência ]
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