sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Crescimento do satanismo assusta população boliviana










Crescimento do satanismo assusta população boliviana



O crescimento do satanismo na Bolívia está gerando protestos de grupos de defesa dos direitos dos animais. Lhamas, coelhos, galinhas, cães e gatos pretos são usados para sacrifícios em rituais satânicos num ponto específico da estrada que liga as cidades bolivianas de La Paz e El Alto. A frequência com que ocorrem está assustando a população local.



Conhecida como “Curva do Diabo”, o local possui uma rocha de quatro metros que serve como um altar em cerimônias realizadas terças e sextas-feiras. Nas cercanias, fazendeiros contam que estão vendendo animais vivos para mais pessoas, mas não sabem afirmar para que eles serão usados.



Susana del Carpio, diretor do grupo Animales SOS, reclama dos requintes de crueldade. Os animais são envolto em panos e esfaqueados, enterrados vivos ou estrangulado. Há indícios que os animais são forçados a beber álcool antes dos rituais, que reúnem cerca de 50 pessoas. No mesmo lugar, a polícia destruiu um altar em 2011 que tinha a inscrição “Tio Lucifer”, após a descoberta de um corpo humano.



Par se proteger de perseguição, grupos satânicos bolivianos misturam crenças indígenas sobre os sacrifícios de animais a Pachamama (Mãe Terra). Os antigos acreditavam que isso traria prosperidade e produziria boas colheitas.



Deputados bolivianos já anunciaram que estão trabalhando em legislação de proteção animal que punirá os condenados em casos de abuso de animais com penas de prisão de até seis anos. O crescimento dos sacrifícios tem pressionado os legisladores. Embora avise que não se aplicará a “rituais tradicionais”, proíbe cerimônias satânicas, explicou a deputada Maria Chuca.



Paradoxalmente, medidas do governo tem impedido a abertura de novas igrejas. A Associação Nacional dos Evangélicos da Bolívia (ANDEB) trava uma batalha jurídica, que inclui uma petição de Inconstitucionalidade ao Tribunal Constitucional buscando a revogação de leis assinadas pelo presidente Evo Morales. Os evangélicos são minoria no país, cerca de 1,6 milhão de pessoas.



Defensor do chamado “socialismo bolivariano”, que tem mostrado sua influência em países vizinhos como Venezuela e Brasil, Morales estabeleceu regras que são empecilhos à liberdade religiosa. As igrejas também precisam fornecer um cronograma de todas as suas atividades anuais “para o controle e acompanhamento” pelo Ministério das Relações Exteriores. Quem se negar ou não preencher corretamente a documentação exigida, terá seu registro oficial cancelado, o que levaria ao confisco de propriedades da igreja, proibição de realizar cultos e fechamento de centros de treinamento.



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